sei q o peito te arde num imenso remoinho de ideias
que anseias por decifrar e entender
sei q a garganta te amarra o grito e em franco sufoco
te agarra a alma e te espreme a dor na torrente de lágrimas
que não queres e não acalmas nem sabes prender...
doi-te o mundo no olhar que não encontras
e morre-te o sorrir na dormência dos lábios
que anseias por cobrir de beijos.
e desencontras de ti os sonhos
que julgavas castelos de cetim
porque é carmim o pulsar que sentes nas veias...
e do sabor da maresia que desenhavas no adormecer das areias
brota agora o sal acre das azedas que sem saber semeias.
mas é assim o crescer, filha
é assim... uma busca permanente do que em nós resta
do que um dia sonhámos saber viver
para amanhecermos a seguir cobertos de incertezas...
cheios de vontade de nos apertarmos nos próprios braços
cerrar os olhos e deixarmo-nos morrer!
não chores, meu amor, que dói mas esta dor não mata
antes nos ajuda a crescer e nos semeia na alma
as sementes da vida e do aprender.
e eu juro-te, minha querida, que a vida
qual flor coberta de espinhos
nos pica, nos maltrata e nos assusta
mas tem um aroma mágico
que também nos mima, nos afaga e nos desperta.
vem cá que eu dou-te colo e cubro-te de beijos
e não prometo secar-te esse mar da alma
nem curar-te de todos os medos e anseios
mas dou-te o mundo num sorriso
e mostro-te o sabor de um porto seguro...
depois...
e porque os barcos não devem permanecer nos cais
deixo-te erguer as velas e rumar aos ventos...
na viagem olharás certamente para trás
e eu poderei ver num sorriso ou num simples aceno
que encontraste as correntes e as marés
que te levarão de novo ao encontro dos teus sonhos...
Prometo!
Cris (Do fundo do meu arco-íris)
que anseias por decifrar e entender
sei q a garganta te amarra o grito e em franco sufoco
te agarra a alma e te espreme a dor na torrente de lágrimas
que não queres e não acalmas nem sabes prender...
doi-te o mundo no olhar que não encontras
e morre-te o sorrir na dormência dos lábios
que anseias por cobrir de beijos.
e desencontras de ti os sonhos
que julgavas castelos de cetim
porque é carmim o pulsar que sentes nas veias...
e do sabor da maresia que desenhavas no adormecer das areias
brota agora o sal acre das azedas que sem saber semeias.
mas é assim o crescer, filha
é assim... uma busca permanente do que em nós resta
do que um dia sonhámos saber viver
para amanhecermos a seguir cobertos de incertezas...
cheios de vontade de nos apertarmos nos próprios braços
cerrar os olhos e deixarmo-nos morrer!
não chores, meu amor, que dói mas esta dor não mata
antes nos ajuda a crescer e nos semeia na alma
as sementes da vida e do aprender.
e eu juro-te, minha querida, que a vida
qual flor coberta de espinhos
nos pica, nos maltrata e nos assusta
mas tem um aroma mágico
que também nos mima, nos afaga e nos desperta.
vem cá que eu dou-te colo e cubro-te de beijos
e não prometo secar-te esse mar da alma
nem curar-te de todos os medos e anseios
mas dou-te o mundo num sorriso
e mostro-te o sabor de um porto seguro...
depois...
e porque os barcos não devem permanecer nos cais
deixo-te erguer as velas e rumar aos ventos...
na viagem olharás certamente para trás
e eu poderei ver num sorriso ou num simples aceno
que encontraste as correntes e as marés
que te levarão de novo ao encontro dos teus sonhos...
Prometo!
Cris (Do fundo do meu arco-íris)