Há beijos que são fios de prata
como estes que escorrem dos meus olhos
quando em momentos de saudade
olho as estrelas e lhes peço que sejam os meus lábios
e te beijem por mim
Lá do alto, onde moram
sorriem-me serenamente
e dizem-me que os beijos que os meus olhos choram
lhes chegam ao regaço e num repente
tos devolvem suavemente
assim...
como se entregues por mim
Há beijos que se vestem de flores
e servem de véu e manto
ao colo que me ensinou a ternura e o amor
e que agora me ensina a viver esta saudade
que não tem fim
São beijos perfumados de lágrimas e sorrisos
beijos que não têm lábios...
Mas são todos para ti!
Cris ( Conversas contigo... depois!)