Fot: Cristina Fidalgo
Porque me encontra a noite tão perdida em mim
aninhada num canto do chão da minha alma
e da minha mão escondendo a palma
para me esquecer de recordar as linhas
escritas um dia com ramos de alecrim?
Porque resisto em escutar o amadurecimento das estrelas
quando sei que o seu brilho é guarida
e perdida a minha saudade precisa de se aconchegar nelas?
Porquê esta chama a gritar-me na pele
os ecos da tua voz e dos teus olhos
como se desgarrada da noite escura e inerte
a lua se deslaçasse em lágrimas e sonhos?
Porquê o sentir da loucura nas pontas dos meus dedos
e a agrura dum céu aberto e nu de azul
na orla de um pecado onde apenas o medo
me fez pensar q o cometi?
Porque... sonhando, olhei os restos do fim do dia
e perdi-me nos contornos das cores que escorriam de mim
aconcheguei-me nelas e sem querer
adormeci...
Ensina-me
Ensina-me
a permanecer no azul das águas
no sabor do sol
e no avesso das mágoas
eternamente...
Cris (Ecos)
Porque me encontra a noite tão perdida em mim
aninhada num canto do chão da minha alma
e da minha mão escondendo a palma
para me esquecer de recordar as linhas
escritas um dia com ramos de alecrim?
Porque resisto em escutar o amadurecimento das estrelas
quando sei que o seu brilho é guarida
e perdida a minha saudade precisa de se aconchegar nelas?
Porquê esta chama a gritar-me na pele
os ecos da tua voz e dos teus olhos
como se desgarrada da noite escura e inerte
a lua se deslaçasse em lágrimas e sonhos?
Porquê o sentir da loucura nas pontas dos meus dedos
e a agrura dum céu aberto e nu de azul
na orla de um pecado onde apenas o medo
me fez pensar q o cometi?
Porque... sonhando, olhei os restos do fim do dia
e perdi-me nos contornos das cores que escorriam de mim
aconcheguei-me nelas e sem querer
adormeci...
Ensina-me
Ensina-me
a permanecer no azul das águas
no sabor do sol
e no avesso das mágoas
eternamente...
Cris (Ecos)