quinta-feira, fevereiro 10, 2011
Renego-te anjo negro...
Gostava de te dar o braço e conversar contigo baixinho
dizer-te o que penso das tuas frias e vis cruzadas
da forma como te atravessas constantemente no caminho
daqueles que serenamente te evitam as pegadas...
Irrita-te que te olhem de soslaio e te chamem de erva daninha
que te ocultem o nome e te evitem a sombra
que te dediquem sarcasmos e gritem qd te avizinhas
que te votem ao abandono e te larguem na penumbra...
E talvez por isso te arrogues a acreditar que alguns te amam
e procuram os teus braços à laia de descanso
mas não te iludas com sorrisos de esperança dos que não sonham
porque não passas de sombra negra, muito embora te chamem anjo...
Um por um me levas quem eu amo
um por um me deixas na saudade
mas nem por um segundo penses q algum dia te chamo
ou perco desta vida a minha vontade!
As lágrimas que me ofereces quando vens
uso-as para delas extrair flores de pétalas amarelas
e se pudesses olhar o mar com a ternura q n tens
verias nos meus olhos quando passas
um mar pleno de azul e caravelas...
Ao meu tio...
Cris
terça-feira, fevereiro 08, 2011
Pergunta-me...
foto: Cristina Fidalgo
Pergunta-me das vozes dos sonhos loucos
Das pétalas de gemidos roucos soltos no vento
E da tua pele orvalhada pelo amanhecer da ternura
Pergunta-me do sal da areia da praia
Da espuma branca das ondas do mar
E dos restos de luar nas pontas dos meus dedos
Pergunta-me do aroma do café nos pedaços das gargalhadas
Das aventuras das mãos geladas nos trilhos da vontade
E da serenidade das costas suadas em sinal de fim
Pergunta-me do sabor da canela no segredo dos beijos
Dos desejos escondidos nas frestas da pele
E do mel dos silêncios guardados no cansaço dos olhos
Pergunta-me, meu amor, se achas preciso
Que eu lembro ainda o local que soubeste perfeito
Para guardar estes momentos chamados tesouros:
Estão todos no canto dos meus lábios
Lá onde mora o meu sorriso…
Cris, Do Silêncio e da Pele
Pergunta-me das vozes dos sonhos loucos
Das pétalas de gemidos roucos soltos no vento
E da tua pele orvalhada pelo amanhecer da ternura
Pergunta-me do sal da areia da praia
Da espuma branca das ondas do mar
E dos restos de luar nas pontas dos meus dedos
Pergunta-me do aroma do café nos pedaços das gargalhadas
Das aventuras das mãos geladas nos trilhos da vontade
E da serenidade das costas suadas em sinal de fim
Pergunta-me do sabor da canela no segredo dos beijos
Dos desejos escondidos nas frestas da pele
E do mel dos silêncios guardados no cansaço dos olhos
Pergunta-me, meu amor, se achas preciso
Que eu lembro ainda o local que soubeste perfeito
Para guardar estes momentos chamados tesouros:
Estão todos no canto dos meus lábios
Lá onde mora o meu sorriso…
Cris, Do Silêncio e da Pele
segunda-feira, fevereiro 07, 2011
Permanência...
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